Interligando QUADRO de DISTRIBUIÇÃO de energia

QUADRO de DISTRIBUIÇÃO de energia

QUADRO de DISTRIBUIÇÃO de energia – Como INTERLIGAR de um jeito SUPER FÁCIL? Aprenda hoje!

O assunto “quadro de distribuição de energia” gera muitas dúvidas nos alunos. Então vou fazer um convite especial para você logo no início:

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Por mais que você possa estar se perguntando o motivo de INTERLIGAR QUADRO de DISTRIBUIÇÃO de energia, eu já lhe adianto que é bastante importante em algumas situações. Para entendermos mais, vamos dar uma olhada no que diz o item 4.2.5.7,  da norma NBR 5410:

  • Quando a instalação comportar mais de uma alimentação, por exemplo rede pública e geração local, sistema fotovoltaicos e outros, a distribuição associada especificamente a cada uma delas deve ser disposta separadamente e de forma claramente diferenciada das demais. Em particular, não se admite que componentes vinculados especificamente à uma determinada alimentação compartilhem, com elementos de outra alimentação, quadros de distribuição e linhas, incluindo as caixas dessas linhas.

Entendido isso, agora podemos ver como interligar dois quadros de distribuição de energia em uma mesma instalação. Vamos ver também o que diz a norma e como executar este tipo de serviço.

“Bora”, então, para a aula?

O que a norma fala sobre derivação entre QUADRO de DISTRIBUIÇÃO de energia?

Digamos que você precisa interligar dois quadros, só que não tem ideia de como fazer isso!

Logicamente, você deve ter pensado em derivar de um quadro para o outro. Ou derivar o cabo de alimentação antes de alimentar os quadros, ou seja, você pega o cabo do padrão e ramifica para alimentar os quadros.

Mas será que isso pode?

O que a norma fala sobre derivação entre QDCs?

Bom, turma, já adianto que não achei nenhum item especificando sobre derivação entre QUADRO de DISTRIBUIÇÃO de energia na norma. Mas, como sempre, existem outros itens que devemos estar atentos.

Um bom exemplo disso é o item 4.2.5.1 que diz que:

  • A instalação deve ser dividida em tantos circuitos quantos necessários. Devendo cada circuito ser concebido de forma a poder ser seccionado sem risco de realimentação inadvertida através de outro circuito.

Também tem o item 4.2.5.3 que diz que:

  • Devem ser previstos circuitos distintos para partes da instalação que requeiram controle específico, de tal forma que estes circuitos não sejam afetados pelas falhas de outros.

Analisando esses trechos, o mais correto a se fazer seria instalar um QDG (quadro de distribuição geral), próximo ao QM (quadro de medição “padrão”). A partir dele, sair com os circuitos para alimentar os QDC’s que existirem na edificação.

Assim, os cabos de alimentação saem do QM e vão para o QDG. Neste QDG teremos as proteções para o QDC principal e para o QDC secundário. E de cada proteção segue em separado as alimentações para cada QDC.

Observem que o neutro também é derivado neste QDG indo em separado para cada QUADRO de DISTRIBUIÇÃO de energia.

E vale a pena?

Mas aí que tá: isso não é algo tão comum da gente ver nas instalações, tirando que aumenta o custo!

E, na minha opinião, não é necessário na maioria dos casos.

Só que aí, pensando ainda no que diz a norma quanto às derivações, temos outra opção.

Opção de DERIVAÇÃO Nº 2  de QUADRO de DISTRIBUIÇÃO de energia

Essa segunda opção é a mais usual. Inclusive foi o que fiz lá no ROÇA IN OFFICE, uma série que fazemos no YouTube.

Do QDC principal sai a alimentação para o QDC da casa de máquinas da piscina. E dali também derivei para o QDC da área de churrasco.

Os cabos de alimentação saem do QM e vão para o QUADRO de DISTRIBUIÇÃO de energia que fica na casa principal. No QDC principal existem dois disjuntores separados para fazer a proteção geral de ambos os quadros secundários.

Um disjuntor bipolar de 25A e cabo 4mm² para o QDC da casa de máquinas e outro disjuntor, agora bipolar, de 32A e cabo 6mm² para o QDC da área de churrasco.

A partir deles eu crio a alimentação de cada um dos respectivos QDC´s.

Novamente reparem que saem 2 cabos neutros indo para cada QDC. Tem o cabo de aterramento também, logicamente, derivando do barramento de terra.

Mas, afinal, QUAL é a MAIS CORRETA?

Bom, as duas opções mostradas acima atendem a norma. Mas é importante saber que qualquer que seja sua opção, é necessário manter a coordenação e seletividade, conforme menciona o item 6.3.6 da NBR 5410. 

Mas aí vem um detalhe nisso tudo:

Porque eu considero a primeira opção como a mais correta?

Olha o que pode acontecer na prática. 

Digamos que eu empresto o ROÇA IN OFFICE para o Charlão passar o final de semana com a família. Como existe a área de churrasco com quarto, cozinha e banheiro, é tipo uma casa de hóspede, eu não entrego a chave da casa principal, ele só vai usar a área externa, certo? 

Só que para e pensa comigo.

Digamos que aconteça algum problema que faça a proteção de dentro da casa principal atuar. Pode ser o disjuntor geral ou até mesmo a atuação do DR que também é geral.

E aí o que irá acontecer?

Charlão e família teriam que voltar para casa sem aproveitar o final de semana!

Afinal o quadro principal tá dentro da casa que tá fechada…

Enfim, não é o caso, porque se um dia eu emprestar o sítio pra ele, vou liberar todas as chaves!

Mas vocês conseguiram entender o porquê a norma recomenda essa regra de coordenação e seletividade?

A norma simplesmente determina as regras, mas ela não menciona detalhadamente como devemos executar a instalação. Por isso, nós profissionais é que devemos saber interpretar o que está sendo recomendado!

Mas e se eu derivar um cabo da mesma seção do ramal de alimentação?

Agora você deve estar pensando:

  • André, eu não poderia derivar um cabo da mesma seção do ramal de alimentação que vai do padrão ao quadro principal para alimentar outro quadro?

Bom, raramente você terá a carga individual de dois quadros iguais a carga instalada no padrão.

Então é jogar dinheiro fora, por exemplo, fazer uma derivação de um cabo 16mm de alimentação do qdc principal com outro cabo 16mm para alimentar um quadro secundário que, talvez, precise de uma alimentação de 6 ou 10 mm, por exemplo.

Por isso, o primeiro exemplo mostrado de separar as alimentações, e lógico as proteções gerais desses circuitos ao longo da instalação após o padrão de entrada, faz todo sentido. Ok?

Todos entendidos?

Espero que vocês tenham aprendido e gostado deste texto!

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Não perca tempo! A cada dia que você não dá esse passo, um Zé Faísca tira um cliente que poderia ser seu!

Um forte abraço, meu querido, e até a próxima!