O que um ENGENHEIRO FAZ que um TÉCNICO NÃO PODE fazer?

O que um engenheiro faz

É, meu querido, só pelo título: O que um ENGENHEIRO FAZ que um TÉCNICO NÃO PODE fazer? Fez com que você já começasse a pensar que daria polêmica!

  • Pode falar a verdade, você pensou nisso!

Brincadeiras à parte, não vai ser bem assim, não!

O intuito deste texto é justamente acabar com alguns “pré-conceitos” – do jeito mesmo que vocês leram aqui na tela! “Pré” separado de conceito, ou seja, algo que vem antes do conceito. Conceitos que existem entre os níveis técnico e superior que envolvem a área elétrica.

Enfim, é um texto realmente para explicar os direitos e deveres de cada um e tirar mais essa dúvida da galera.

E como a Engehall é uma referência no setor da elétrica, e, que por sinal, é o maior canal de elétrica da América Latina no YouTube, iremos focar apenas no engenheiro eletricista e no técnico eletrotécnica. Combinado?

E, claro, vou deixar um link para você conhecer o nosso treinamento para se tornar O NOVO ELETRICISTA. Não fique de fora da maior atualização de um eletricista comum para um ELETRICISTA PROFISSIONAL!

O que um engenheiro faz

Quem dita o que um ENGENHEIRO FAZ?

Turma, primeiro precisamos saber qual é o limite de competência de cada um. E para isso, precisamos consultar os respectivos conselhos de classe:

  • O Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (CONFEA) para os engenheiros e o Conselho Federal dos Técnicos Industriais (CFT) para os técnicos.

A resolução 74, de 05.07.2019, em seu artigo 1º cita as 5 prerrogativas de atuação para os Técnicos em Eletrotécnica. São elas:

  1. – Conduzir, dirigir e executar os trabalhos de sua especialidade;
  2. – Prestar assistência técnica no estudo e desenvolvimento de projetos e pesquisas tecnológicas voltadas para sua especialidade;
  3. – Orientar e coordenar a execução dos serviços de manutenção de equipamentos elétricos e instalações elétricas;
  4. – Dar assistência técnica na compra, venda e utilização de produtos e equipamentos especializados da área elétrica;
  5. – Responsabilizar-se pela elaboração e execução de projetos.

Este último item tem como limite de demanda uma carga de 800 kva, conforme o artigo 5º desta mesma resolução!

Já o Artigo 8º da Resolução 1010 CONFEA/CREA, cita as 18 prerrogativas de atuação do engenheiro eletricista. Como são muitas, vou citar apenas algumas, como:

  • Gestão
  • Supervisão
  • Coordenação
  • Orientação técnica
  • Coleta de dados
  • Estudo
  • Planejamento
  • Projeto e especificação.

Ok, ok! Falamos um pouco mais juridicamente até agora. Mas afinal:

O que um engenheiro faz que um técnico não pode fazer?

O engenheiro, de uma forma geral, é um profissional que aplica o conhecimento que possui para desenvolver soluções para resolver problemas técnicos.

Na faculdade de engenharia, é desenvolvida muito mais a capacidade intelectual do que a prática em si. E o intuito disso é sempre buscar soluções pautadas no conhecimento técnico e científico.

Por isso é comum vermos muitos engenheiros em cargos de gestão, sempre mais focados no planejamento estratégico, desenvolvimento de projetos, fiscalização de obras, do que na execução em si. 

Já o técnico, também de uma forma geral, conhece e domina ferramentas que lhe permitem executar diversas tarefas. No curso técnico é desenvolvida muito mais a leitura e interpretação de projetos focado na execução prática, do que na elaboração dos projetos em si.

Logicamente, não estou dizendo que no curso técnico você não aprende a elaborar projetos. O que posso afirmar é que o foco do curso está mais voltado para a execução de atividades, está mais voltado para a prática.       

E aqui pra nós:

Vejo muitos técnicos elaborando e executando projetos, isso é legal!

E, na minha opinião, é super válido!

Mas qual a diferença, afinal?

A principal diferença mesmo, é a limitação na demanda de 800 kva para os técnicos que falei mais no início do texto. Já um engenheiro não tem essa limitação. Ele pode atuar em projetos sem limitação de demanda, basicamente.

E uma coisa que faz bastante diferença é o tempo de formação. Um curso de graduação em engenharia dura em média 5 anos. Um curso técnico em eletrotécnica, leva em média 2 anos, dependendo da instituição. 

“Nossa, André, então compensa mais ser técnico do que engenheiro?”

Bom, isso depende apenas de você; O que você quer?

Você se interessa mais pelo que um engenheiro faz ou pela área eletrotécnica?

Se escolher ser técnico, estude, aprenda e execute suas tarefas com gosto, com paixão pela área.

Se escolher ser engenheiro, recomendo fazer a mesma coisa!

A pouco tempo fiz uma live para alguns alunos de um curso de engenharia e citei a seguinte frase:

“Trabalhe com o que você ama e nunca mais precisará trabalhar na vida.”

E claro que muita gente me perguntou sobre essa questão de fazer o que gosta ou não! 

E minha resposta é pronta, não comecei na elétrica pensando:

“Estou fazendo o que gosto”

Mas uma coisa é certa, só comecei a desenvolver na área depois que passei a “Gostar do que faço”!

Se você passar a pensar assim, não vai ter muito erro não… Portanto, pense nisso!

Se você está gostou do que leu aqui, compartilhe este conteúdo com um amigo seu que, talvez, precise aprender isso conosco!

E se você, neste momento, não está pensando em se tornar técnico e nem engenheiro ainda. Mas deseja ser um profissional diferenciado dos demais, e com isso já ir se preparando pro mercado… 

Venha se tornar profissional certificado pela ENGEHALL!

Seja na área elétrica, de projetos elétricos ou de comandos elétricos.

Um forte abraço, meus queridos e até o próximo texto!